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“Irrigue o pasto, colha muito mais picanhas”

Fonte Imagem: Portal DBO – 2022. “Criar rebanho é ser agricultor de pasto. Esta foi a definição dada pelo professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, UFV, Luis Cesar Dias Drummond, ao se referir a quem se dedica a atividade da pecuária de corte ou leite. O professor é estudioso da produção de carne ou leite a pasto irrigado, desde 1992, e possui um vasto material publicado sobre o tema. Conforme diz, é a “forma mais garantida de aumentar a produtividade por hectare via aumento da capacidade de ter mais unidade animal nos piquetes”. Drummond afirma que instalar irrigação na pastagem não é um luxo, mas uma decisão para quem quer otimizar sua área de pastagem, aumentando sua produtividade.   Segundo conta, quando iniciou a pesquisa os estudos anteriores falavam que era possível conseguir colocar 6 UA/ha, mas já nos primeiros anos do seu trabalho chegou a 8 UA /ha. Aperfeiçoando o processo, em 2003, evoluiu para 13 UA/ha. “Na época fizemos a pesquisa em 30 hectares com aspersão automatizada e com o objetivo de produzir pasto de qualidade – mais ou menos 45 toneladas de massa seca/hectare ano e proteína bruta entre 16 a 22%”, relata Drummond. Para uma ponta fechar com a outra a pesquisa buscou também saber qual o melhor pasto para uso na tecnologia de irrigação. “Quando o clima é quente, o panicum é uma boa opção. Mas sempre é bom pensar no tifton que serve tanto no pastejo quanto prá fenação”, afirma. Ele complementa dizendo que o foco deve estar em melhoria da pastagem tanto na qualidade quando em produtividade, para ter densidade que reverterá em produtividade e produção de mais quilos de carne/há/ano.   Mas a receita para o sucesso, conforme diz Drummond, é planejamento. Nada muito complicado, mas a implantação de pastagem irrigada requer uma análise geral da fazenda para ver qual ou quais piquetes são os mais adequados, qual a distância que eles estão da fonte de água, de energia, qualidade do solo, e, como consequência, a distribuição destes piquetes para que haja uma rotação do rebanho dentro deles, com o objetivo de tornar mais eficiente e produtivo o pastejo. Imagem do projeto de irrigação subterrânea “Não é só comprar um kit de irrigação e implantar. O diferencial está justamente em fazer este plano de uso da irrigação para que ele propicie lá na frente, o resultado esperado e não resulte em frustração do pecuarista e o abandono da técnica que, além de eficiente, é altamente produtiva e lucrativa”, finaliza o pesquisador. Na prática  A fazenda Santo Antônio tem 200 hectares e fica no município da Andaraí, na Chapada Diamantina, Bahia. Foi adquirida já pensando na produção de carne de qualidade porque o irmão de Emanuel Paes Cardoso, tem um abatedouro. Maneca, como é conhecido, é empresário em Salvador, e usou sua experiência em planejamento para implantar a pastagem irrigada na fazenda. Segundo ele, o começo foi com 50 hectares divididos em 20 piquetes com 2,5 cabeças em cada um. A irrigação é por gotejamento e está toda enterrada, assim ele aproveita para fazer fertirrigação e controles de doenças que possam atacar a pastagem. Desde o princípio o objetivo dele era claro. Pastejo rotativo com área de descanso e trabalhar somente com semiconfinamento a pasto. “Só mais pro final é que entra um complemento de ração” explica.   De acordo com o empresário e pecuarista o plano é chegar com a irrigação nos 200 hectares. A Santo Antônio está numa região onde o solo é muito bom e tem bastante água. Por ano chove cerca de 700 mm. Para ele a vantagem da irrigação por gotejamento é a economia de água e de energia, precisa de uma bomba com pequena potência, e poder fazer todo o controle a distância. “De onde eu estou, no meu celular eu determino a hora e quanto irrigar, isto me dá mais poder de gestão do processo”, salienta. Maneca diz que outro fator positivo, com a microirrigação é que depois de implantada e usando fertirrigação, o trator não precisa mais ser usado na área, resultando e mais economia ainda.” Fonte: Portal DBO – 2022. Reportagem retirada na íntegra. Disponível em: https://www.portaldbo.com.br/irrigue-o-pasto-colha-muito-mais-picanhas/. Acesso em: 25 nov. 2022.

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“Qualidade da água na produção animal”

“Ofertar água em quantidade e com qualidade é garantia de que o animal irá expressar o seu máximo potencial produtivo e, ao mesmo tempo, manter condições ideais de sanidade e bem-estar e produzir produtos seguros. Estudos relacionando a qualidade da água servida e os índices de desempenho dos animais apresentam como principal conclusão que água de boa qualidade irá ter efeitos positivos no desempenho e na saúde animal. Conclusões relacionadas ao limite máximo que determinado elemento pode estar presente na água e seus efeitos no animal variam muito, pois esses efeitos são resultado de vários fatores do animal, do ambiente e do manejo. A qualidade da água pode ser definida por uma ou mais das seguintes características: odor, sabor, aparência, propriedades físicas e químicas, teor de macro e microminerais, presença de substâncias tóxicas e de micro-organismos. Qualquer situação incomum relacionada à água como: alterações no odor, na cor e no gosto, mudanças nos hábitos de alimentação e dessedentação dos animais, perda de desempenho e da condição de saúde dos animais, devem ser motivos para imediata análise da água.” Reportagem retirada na íntegra de Embrapa, 2022.  PALHARES, Julio Cesar P. Para ler a reportagem na íntegra, acesse: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/98412/1/Comunicado103.pdf Fonte: Embrapa, 2022. Fonte Imagem: Julio Cesar P. Palhares.

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“Cal virgem no bebedouro garante água limpa para o gado?”

Fonte da imagem: Compre Rural, 2022. “Uma técnica muito difundida por algumas pessoas, a utilização do Cal virgem no bebedouro é solução para água limpa para o gado no pasto? Confira! Uma coisa é certa, boiada não gosta de água suja. Tendo essa premissa na cabeça, precisamos entender quais os fatores e como a gestão de rotina da propriedade podem garantir então uma água limpa para os animais, de forma que possamos garantir o bom desempenho desses. Segundo o Consultor do Agronegócio, Rogério Fernandes Domingues, a água limpa é fundamental para o bom desempenho e resultado da boiada. “A água compõe cerca de 60 a 70% do peso corporal do animal, está presente em quase todas as reações bioquímicas do organismo, tem correlação direta com o consumo, e, consequentemente com o desempenho. Propriedades têm investido em qualidade de suplementos, máquinas, genética e as vezes acaba negligenciando um fator determinante da produção”, ressalta ele.” Fonte: Compre Rural, 2022.  Disponível em: https://www.comprerural.com/cal-virgem-no-bebedouro-garante-agua-limpa-para-o-gado/. Acesso em 24 de out. 2022. Para ler a reportagem na íntegra, acesse: https://www.comprerural.com/cal-virgem-no-bebedouro-garante-agua-limpa-para-o-gado/.

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Tenho dificuldade de instalar bebedouro para o gado na fazenda. Qual a alternativa?

Fonte da Imagem: Giro do Boi/2021. “O pecuarista Ênnio Lima, que trabalha com cria e recria em com propriedade localizada em Pacajá, no estado do Pará, relatou em mensagem enviada ao Giro do Boi que tem dificuldade de logística em sua região para instalar bebedouros artificiais de água para seu rebanho. “Acesso ruim e longe de grandes centros”, justificou. “Portanto, precisamos adotar bebedouros escavados estrategicamente nos corredores para uma boa hidratação do rebanho. Na reportagem do dia 6 de Novembro de 2020 (relembre pelo link a seguir), um pecuarista perguntou se poderia tratar com a água dos bebedouros com cloro. Foi esclarecida a dúvida quanto aos bebedouros fabricados ou construídos. Minha dúvida é se a solução serve para bebedouros escavados, que são comumente utilizados em toda a região Norte do País, principalmente por pequenos e médios produtores”, detalhou Lima. “Foi o médico veterinário Fernando Loureiro, especialista no tema, quem atendeu o produtor no Giro do Boi Responde que foi ao ar no programa desta segunda, 12. “Não só aí na região de Pacajá, no estado do Pará, mas no Brasil inteiro, Ênnio, a grande maioria do rebanho bovino brasileiro utiliza aguadas naturais para matar a sede, sejam açudes, sejam represas, riachos, córregos ou rios grandes que passam na fazenda, e a gente tem que usá-los como fonte de água”, contextualizou. O veterinário lembrou qual seria a alternativa para o produtor atender a necessidade do rebanho, já que o tratamento de água de reservatórios naturais é praticamente impossível devido à variação do volume do líquido armazenado. “A alternativa seria a água subterrânea dos aquíferos. Mas o que muda? […] A gente pôde ver esse açude […] nessa fazenda que já teve toda a sua lâmina d’água grande, bonita e vistosa para os animais acessarem. Mas nos meses de seca em 2020 eu voltei, estive aqui com a água quase escassa, acabando, com um pouquinho de água com barro. E hoje eu estou de volta ao final da estação das águas e estou vendo a lâmina do açude coberta com plantas aquáticas. E essa é a aguada que atende os animais de dois pastos. A gente vê os animais ao fundo que eles têm que acessar a aguada desta forma. Além destas plantas todas por cima, nós vamos ter aqui a questão do lodo, crescimento de alga, nós temos a questão de esterco, animais silvestres, pode ter peixe, pode ter jacaré, que caça outros animais silvestres, e em cada chuvarada, a enxurrada carreia tudo para dentro aqui do açude, trazendo esterco, trazendo pedaços de pau, de plantas, trazendo defensivos que possam ter sido usados na pastagem”, ponderou Loureiro. “Então esse cuidado a gente tem que ter, mas não tem como exercer um controle eficiente adicionando algum produto, seja cal, seja cloro, seja outro produto químico ou natural porque o açude tem a sua capacidade variável no decorrer do ano, conforme a estação das chuvas, estação da seca. […] A gente serve essa água para os animais, mas sem exercer a gestão, sem exercer o controle”, analisou o veterinário. “Esse (controle da qualidade da água ) é exercido nos bebedouros artificiais. E como nós já mostramos em outras ocasiões aqui no Giro do Boi, temos trabalhos científicos feitos pelas universidades, pelas instituições de pesquisa que analisam o resultado e desempenho dos animais em ganho de peso, e o desempenho é sempre maior em bebedouros artificiais quando comparado aos açudes ou às demais aguadas naturais porque os animais têm acesso a uma água de melhor qualidade. Eles não revolvem o fundo, eles não misturam esterco, o lodo, a lama, então (usar bebedouros artificiais) seriam degraus evolutivos”, opinou. “Pode-se servir água para os animais, sim, nos açudes, nas cacimbas, mas sempre pensando em evoluir”, frisou Loureiro. O veterinário apontou uma solução para o pecuarista evoluir na questão de qualidade de água para o seu gado. “Hoje já tem tecnologia para captar essa água (de açude), seja ela somente por gravidade a partir de uma das extremidades do açude, da represa. Você pode captar essa água só da superfície, em que os sedimentos e as sujidades estão todos depositados no fundo e os animais não entram no reservatório para revolver esse fundo. A água da superfície é, então, captada e levada então para um bebedouro artificial para os animais se servirem. Vai ter um resultado melhor”, sugeriu. Fernando apresentou como a operação pode ser feita pelo pecuarista. “A captação dessa água pode ser via bombeamento, a partir de energia elétrica, energia fotovoltaica, energia solar, seja por gravidade. Enfim, existem alternativas, mas onde o homem exerce a gestão, o controle e pode fazer a limpeza são nos bebedouros artificiais, que vão apresentar sempre um desempenho melhor (do gado)”, observou. “A gente diz que sempre vão apresentar desempenho melhor porque ainda não há trabalhos (estudos científicos) que mostrem que os animais, bebendo em açude, tiveram desempenho superior aos que bebem água em bebedouro artificial”, destacou. “Então aqui fica a nossa dica: pense sempre nessa possibilidade de evoluir. A gente introduz novas tecnologias de nutrição, de sanidade, de genética e sempre que possível vai melhorando a forma de servir água em pilhetas artificiais. Vai ser uma evolução também. Você pode começar com 20% de toda a área da fazenda, com 10% ou 5%. Nessas áreas onde você inicia o fornecimento de água em bebedouros artificiais, vá observando, medindo resultados, mensurando e anotando a evolução, o retorno a mais que isso dá em termos de desempenho do gado, em ganho de peso, em faturamento para que possa justificar o investimento em toda a propriedade”, indicou Loureiro.” Reportagem retirada na íntegra do site Giro do Boi. Disponível em: https://www.girodoboi.com.br/noticias/tenho-dificuldade-de-instalar-bebedouro-para-o-gado-na-fazenda-qual-a-alternativa/. Acesso em: 28/04/2021 às 13:48. Publicada originalmente em: 12/04/2021.  

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