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“Um dos quatro eixos que sustentaram a campanha vitoriosa de Joe Biden e Kamala Harris para a Casa Branca foi o das mudanças climáticas, com a valorização das fontes renováveis de energia e o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris. Após tomar posse como presidente na tarde de quarta-feira (20), um dos primeiros atos de Biden como governante foi cumprir esta promessa.

Biden também anunciou que pretende capacitar trabalhadores e empresas americanas para promover ainda mais a energia limpa no país. Para isso, o governo deverá investir mais de US$ 2 trilhões nos próximos quatro anos nos setores de construção, infraestrutura e transporte. Estes investimentos têm um objetivo ousado: zerar as emissões de carbono na geração de energia nos EUA até 2050″.

No tocante ao Brasil, enfrentamos duas realidades. Na primeira delas, podemos sair perdendo devido as nossas políticas no setor: “Atualmente, estamos na iminência de uma alteração da REN 482, referente ao mercado de GD (geração distribuída), e a MP 998 parece estar avançando para se transformar em lei. Ambas iniciativas retiram incentivo às fontes renováveis. O resultado disto é uma menor competitividade do Brasil em relação aos outros países, fazendo com que investimentos de empresas globais sejam direcionadas para outros países. Neste contexto, certamente sairemos perdendo”, ressaltou o especialista.

Outro ponto relevante para o mercado brasileiro, destacado por Adalberto Maluf, é o impacto na cadeia produtiva. “A medida do governo americano fará com que o mercado das renováveis cresça cada vez mais, o que pode causar inclusive falta de matéria-prima pelo mundo”, avalia. “Isso coloca o Brasil numa situação muito delicada, uma vez que nós não incentivamos com políticas industriais a criação das indústrias para os insumos estratégicos dessas grandes indústrias do futuro, o que vai fazer com que nós sejamos dependentes da tecnologia e das produções exteriores, acrescenta Maluf”.

Em contrapartida, as novas políticas de Joe Biden (presidente dos EUA), “devem estimular o governo brasileiro e, consequentemente, a indústria nacional. Biden pode servir de inspiração para o Brasil. Para a segurança energética e segurança do parque produtivo do Brasil. É importante que desenvolvamos as tecnologias e os insumos estratégicos porque o setor elétrico não é simplesmente uma parte da economia. O setor elétrico é a base da consolidação e da competitividade da economia global. Além disso, o governo americano, assim como o europeu, pretende financiar a nível global a produção de energia limpa e renovável, e o Brasil tem muito a ganhar se vier a se inserir nestas cadeias produtivas”.

Fonte da íntegra da matéria: https://canalsolar.com.br/as-politicas-adotadas-por-biden-podem-afetar-o-mercado-solar-no-brasil/

Matéria reproduzida quase integralmente do site Canal Solar.

Autor: Ericka Araujo – 22 de janeiro de 2021.

Acesso: 10 de fevereiro de 2021.